Trata-se de conjunto de quatro residências de 3Q, dispostas na forma de vila, ocupando um terreno trapezoidal de 750m2 que tinha 24m de frente e pouco mais de 13 de fundos, com laterais em torno de 40m. Um lote de ocupação difícil, mas a opção por fazer uma rua no meio e alinhar as casas duas a duas mostrou-se acertada. Neste caso, abordei a questão da "linguagem comercial" de outra forma, pois em 2001 o local em questão não era propriamente de classe média alta (hoje se tornou um!). Não havia sentido em projetar casas com cara de Miami para um público alvo que não teria esse perfil. Além disso, esse jeito Miami de projetar demanda certo custo, beirais grandes, telhados com muitas águas....isso encareceria demais o preço da obra e não se reverteria em acréscimo do preço de venda. A linguagem que adotei, então, foi bem mais simples, com telhados em planos e variações pequenas nas fachadas. Claro que alguns elementos "importados" aparecem por aí, como as molduras brancas e as telhas de concreto, mas de uma maneira geral as casas mostram mais uma tradição nossa de construir do que modelos rebatidos de outras tendências.
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